O insólito conteúdo da mais estranha garrafa trazida pelo mar

O insólito conteúdo da mais estranha garrafa trazida pelo mar

Mesmo nos dias de hoje, garrafas lançadas ao mar com mensagens dentro delas não são nada raras.

Quase sempre, as garrafas contem mensagens com simples saudações, e inevitáveis pedidos de contato para quem as encontrar, feito uma forma primitiva de Facebook.

Mas nada se compara ao que havia na garrafa que a policial americana Paula Pendleton encontrou em uma praia da Flórida, nos Estados Unidos, em setembro de 2019.

Dentro dela, havia um punhado de cinzas de um corpo humano, acompanhada de alguns dólares e um bilhete, que explicava o macabro conteúdo da garrafa.

“Esta garrafa contém as cinzas do meu filho Brian, que morreu inesperadamente no dia 9 de março de 2019. Ele sonhava viajar pelo mundo. Então, eu o envio para a sua última aventura”, dizia a mensagem, assinada pela americana Darlene Mullins, mãe do jovem finado.

A história daquela garrafa havia começado dias antes, quando Darlene, junto com a neta Peyton, de 14 anos, filha de Brian, decidiu dar um destino incomum a uma parte das cinzas do corpo do filho, morto de ataque cardíaco quando tinha apenas 39 anos.

Ela separou alguns grãos das cinzas para pôr em um pingente no colar que sempre usava e colocou outro punhado na garrafa, juntamente com o bilhete e quatro cédulas de um dólar, “para pagar a despesa telefônica de quem a encontrasse”.

O bilhete também pedia que a garrafa fosse novamente lançada ao mar, “para seguir sua viagem”.

Pois foi o que a policial Paula Pendleton fez.

Depois de ligar para Darlene e relatar o achado, ela convenceu o capitão de um barco a levar a garrafa até quase o meio do Golfo do México, e lá, novamente, depositá-la no mar.

“Meu filho Brian sempre quis conhecer o mundo, mas jamais saiu de nossa pequena cidade, no Texas. Ele, agora, fará isso por um prazo indeterminado”, explicou Darlene, que inicialmente pensou em usar uma garrafa plástica como invólucro, a fim de evitar que ela quebrasse em eventuais choques com rochas ou barcos, mas mudou de ideia, para “não poluir o mar”.

Com isso, é bem possível que os restos mortais de Brian Mullins estejam navegando até hoje, em algum ponto do Atlântico.

Outra história

Outra interessante história envolvendo cinzas humanas no mar aconteceu quase 40 anos atrás, mas evocando episódios ainda da Segunda Guerra Mundial.

Nela, o capitão alemão Reinhard Suhren tornou-se um dos mais eficientes comandantes de submarinos da Alemanha nazista.

Em pouco mais de um ano, entre junho de 1941 e agosto de 1942, quando estava no comando do submarino U-564, afundou nada menos que 19 navios aliados.

Mas sempre atribuiu esse mérito à qualidade dos seus subordinados, com os quais desenvolveu uma relação de intensa amizade.

Tanto que, pouco antes de morrer, de câncer, em 1984, Suhren pediu que as cinzas do seu corpo fossem jogadas no mar do Cabo Ortega, na costa da Espanha, mesmo local onde o U-564 havia sido afundado, já sob o comando de outro capitão, matando 28 dos seus antigos tripulantes.

Mais de 40 anos depois, o fiel comandante se uniu aos seus ex-comandados.

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Sensacional! Difícil parar de ler”.
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“Leitura rápida, que prende o leitor”.
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“Um achado! Devorei numa só tacada”.
Rondon de Castro, leitor

“Leiam. É muito bom!” 
André Cavallari, leitor

O dia em que o feitiço que virou contra o feiticeiro

O dia em que o feitiço que virou contra o feiticeiro

Um dos artifícios mais comuns na Segunda Guerra Mundial era proibir as comunicações via rádio, para evitar interceptações das mensagens pelo inimigo.

Mas, ironicamente, foi esta precaução que, em 26 de outubro de 1942, vitimou um dos maiores navios da época: o gigantesco President Coolidge, um luxuoso transatlântico convertido em navio de transporte de tropas americanas, no Pacífico Sul.

Instruído a não falar ao rádio para não permitir a localização de uma base americana que havia na ilha de Espirito Santo, atual Vanuatu, para onde ele se dirigia, com 5 092 soldados, o comandante do President Coolidge acabou vítima das minas que os próprios americanos plantaram no canal de acesso a base – e que ele desconhecia.

Contribuiu também para o desastre o fato de o barco de apoio enviado para a entrada do canal, a fim de alertar, com sinais luminosos, o President Coolidge sobre a perigosa novidade, ter se posicionado atrás de uma ilhota, o que impediu que suas luzes fossem corretamente vistas e decifradas pela tripulação do navio.

Com isso, sem saber das minas e sem comunicação com a base pelo rádio, o President Coolidge entrou no canal sem maiores preocupações, a vigorosos 17 nós de velocidade, ignorando a presença das armadilhas do caminho.

Quando, ao longe, a base viu o navio avançando daquele jeito, lançou um desesperado alerta de “Pare”, em código Morse.

Mas era tarde demais.

Duas minas explodiram sob o casco do ex-transatlântico, deixando o grande navio ferido de morte.

No mesmo instante, o comandante alterou o rumo para a margem do canal, onde a menor profundidade facilitaria o resgate, tanto dos soldados, quanto do próprio navio.

O President Coolidge encalhou a poucos metros da praia (tão perto que alguns soldados saíram do navio caminhando), mas à beira de um precipício que dava forma ao próprio canal.

E começou a deslizar rapidamente.

Em pouco mais de uma hora, já estava totalmente submerso, e seguiu descendo, até o fundo, onde se encontra até hoje, na condição de um dos mais preservados naufrágios da Segunda Grande Guerra.

Mas, quando isso aconteceu, todos os soldados já haviam sido evacuados do navio.

Apenas dois tripulantes morreram (um deles, porque decidiu voltar ao navio ao dar falta de um amigo – que acabou sendo a segunda vítima) na mais desastrada grande perda naval dos Estados Unidos naquele conflito.

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