por Jorge de Souza | jun 25, 2024
No início do século 19, quando todas as viagens entre Europa e Estados Unidos só podiam ser feitas pelo mar, uma vez que os aviões ainda não tinham sido inventados, alguns donos de empresas marítimas inglesas decidiram criar uma espécie de prêmio, a ser dado ao navio de transporte de passageiros que fizesse a travessia entre os dois continentes com a maior velocidade – mas não necessariamente o que a fizesse em menos tempo, porque isso dependeria das diferentes rotas escolhidas.
Era pura jogada de marketing – claro -, numa época em que isso nem havia sido inventado.
O objetivo era atrair passageiros, usando a capacidade de navegar rápido dos seus barcos, na época, ainda com cascos de madeira e movidos a vapor, com grandes pás laterais em vez de hélices.
O prêmio escolhido foi simbólico, inspirado nas corridas de cavalo: uma flâmula azul (“Blue Ribbon”, em inglês), que, no entanto, só foi utilizada na sua forma física, pendurada no mastro principal, no início do desafio, sendo depois substituída por um troféu.
Já a disputa – no fundo, uma corrida de grandes navios transatlânticos de um lado a outro do oceano, com centenas de pessoas a bordo -, dividida em dois percursos: o de ida, no sentido leste-oeste, entre Inglaterra e Estados Unidos, contra o fluxo da Corrente do Golfo, e o de volta, a favor dela, portanto, mais veloz.
Como a regra também determinava que apenas as empresas que oferecessem serviços regulares – e não esporádicos – de travessia do Atlântico Norte poderiam participar da disputa, o primeiro navio a se inscrever foi o Great Western, da companhia inglesa do mesmo nome, seguido pelo Sirius, da British & American Company, duas das maiores da época.
Em 4 de abril de 1838, o Sirius partiu do porto irlandês de Cork, com destino a Nova Jersey, disposto a navegar o mais rápido possível e se tornar o primeiro detentor do prêmio.
E conseguiu, depois de chegar a queimar partes do próprio barco para alimentar as caldeiras e assim aumentar sua velocidade.
Dezoito dias depois, o Sirius chegou aos Estados Unidos, com uma média horária de 8,03 nós (14,8 km/h), durante toda a travessia – o primeiro recorde da Blue Ribbon.
Mas a alegria da British & American Company durou pouco.
No dia seguinte, o Great Western, que havia zarpado do porto inglês de Avonmouth quatro dias após o Sirius deixar a Irlanda, tocou o porto de Nova York e derrubou a marca do concorrente, com pouco mais de meio nó acima de velocidade média: 8,66 nós – cerca de 15 km/h.
O recorde do Sirius durou apenas um dia.
Mas a disputa e a repercussão que isso teve no mercadp, levou as outras empresas a investirem na agilidade de seus navios, para que eles ficassem cada vez mais velozes – mesmo que isso implicasse em recorrer também a velas, para ajudar a impulsioná-los.
Logo, todas as empresas marítimas que exploravam a rota Europa-Estados Unidos queriam ter aquela flamula azul tremulando no mastro de seus barcos, um incontestável atestado de que não havia outro navio tão veloz na travessia do Atlântico Norte.
Isso significava mais passageiros interessados em viajar nele.
Portando, além de prestígio, mais dinheiro.
Ao longo dos primeiros cinco anos de existência da Blue Ribbon, o Great Western dominou a disputa, tornando-se, inclusive, o primeiro navio a superar a marca de 10 nós (18,5 km/h) de velocidade média – um espanto para a época.
Mas, depois disso, a posse do cobiçado prêmio passou a ser domínio quase que exclusivo das duas maiores empresas do setor, as inglesas Cunard e White Star, esta particularmente famosa, já que lançaria, alguns anos depois, o Titanic, que, apesar de igualmente veloz, privilegiava o luxo, não a velocidade, embora também ambicionasse a Blue Ribbon – só não teve tempo de conquistá-la, porque afundou antes de terminar sua primeira viagem.
Quando isso aconteceu, a posse da Blue Ribbon já havia adquirido um caráter também político – virou uma espécie de competição paralela de poder entre a Inglaterra e os demais países da Europa, pelo status de possuir o navio de passageiros mais veloz do mundo.
A rivalidade se acirrou ainda mais quando a Alemanha anunciou, no final da segunda metade do século 19 (quando os navios transatlânticos já utilizavam hélices e cascos de aço, o que fez a velocidade da travessia dar um salto, passando dos 20 nós (37 km/h) de média) que entraria na disputa pela fita azul com o seu principal transatlântico: o Deutschland – que não só conquistou a flamula logo em seguida, como a manteve por três anos, na primeira década do Século 20.
Preocupado com o sucesso alemão em um setor – a navegação transatlântica para a América – que a Inglaterra sempre havia dominado, o governo inglês decidiu financiar a construção de dois super-transatlânticos para a empresa Cunard: o Lusitania e o Mauretania.
Em 1906, eles foram lançados. E o sucesso foi imediato.
O Lusitania (que, mais tarde, seria afundado por um submarino alemão na Segunda Guerra Mundial, gerando uma catástrofe, que, para muitos, levou os Estados Unidos a entrar no conflito) conquistou a Blue Ribbon logo no ano seguinte.
Mas, dois anos depois, a perdeu para o Mauretania, que manteve o prêmio por nada menos que 20 anos, consolidando a supremacia dos navios da Cunard – bem como da Inglaterra, dona de 25 dos 35 transatlânticos que tiveram a honra de ostentar a Blue Ribbon, ao longo da sua história.
Apesar da supremacia inglesa, o início do Século 20 foi a fase áurea da disputa pela Blue Ribbon, com transatlânticos italianos, americanos e franceses entrando também na disputa.
Mais do que um simples prêmio pela performance excepcional, a Blue Ribbon indicava que o seu possuidor era um navio superior aos demais.
Em todos os aspectos. Inclusive na sofisticação.
Dois deles fizeram história por isso.
O primeiro foi o transatlântico francês Normandie, considerado “o mais glamouroso de todos os tempos”.
O outro, o igualmente majestoso Queen Mary, um dos navios mais icônicos da Inglaterra.
Em meados da década de 1930, eles protagonizaram um empolgante duelo pela posse do título de mais veloz do Atlântico.
O Normandie conquistou isso logo na sua viagem inaugural, em maio de 1935, chegando à Nova York com a estupenda média horária de 29,9 nós – pouco mais de 55 km/h.
Mas perdeu o recorde para o Queen Mary no ano seguinte, quando o transatlântico inglês quebrou a barreira do 30 nós.
Um ano depois, em julho de 1937, o Normandie recuperou a Blue Ribbon, cruzando da Inglaterra para os Estados Unidos à uma velocidade média de 30,5 nós.
Mas o Queen Mary resgatou, novamente, a honra inglesa no ano seguinte, com 31 nós – e fez o mesmo no caminho de volta, quando ultrapassou sua própria marca.
Ano após ano, aqueles dois estupendos transatlânticos foram superando um ao outro, até que um incêndio, em fevereiro de 1942, quando estava atracado no porto de Nova York, sendo preparado para o transporte de tropas para os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, provocou o fim do Normandie.
Por mais dez anos, a Fita Azul do Atlântico ficou em posse do Queen Mary, que também fora requisitado para o transporte de tropas na guerra, mas voltara à linha regular após isso.
Mas, em julho de 1952, apesar do declínio nas travessias oceânicas causado pelo surgimento dos voos comerciais Europa e Estados Unidos, sua marca foi trucidada pelo último grande transatlântico a operar regularmente a rota entre Inglaterra e Nova York: o ágil navio americano USS United States, que alcançou a impressionante média horária de 34,5 nós (perto de 64 km/h).
E ele foi ainda mais rápido na volta, com 35,5 nós, ou quase 66 km/h.
Nenhum outro navio jamais havia navegado tão rápido nas águas do Atlântico Norte.
Como, pelos critérios da Blue Ribbon, só participariam da disputa navios de passageiros de linhas regulares entre Europa e Estados Unidos, o recorde estabelecido pelo USS United States, em 1952, ficou para sempre, porque esse tipo de viagem já não existe mais – o que também decretou o fim do prêmio em si.
Restou apenas o termo “Fita Azul”, usado até hoje para premiar os barcos mais velozes em competições náuticas.
De lá para cá, porém, travessias ainda mais velozes do Atlântico Norte ocorreram.
Mas nenhuma feita por um gigantesco transatlântico abarrotado de passageiros, em uma improvável corrida oceânica, como a posse da cobiçada Blue Ribbon fez acontecer.
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“Um achado! Devorei numa só tacada”.
Rondon de Castro, leitor
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André Cavallari, leitor
por Jorge de Souza | jun 18, 2024
Em meados de 1955, o navio cargueiro Lloyd Nicaragua atracou no porto do Rio de Janeiro, vindo da Europa, com uma carga no mínimo inusitada: uma enorme baleia jubarte morta, mas conservada dentro de um tanque de formol.
O animal havia sido capturado – e morto – anos antes, na costa do Marrocos, e desde então vinha sendo mantido intacto, graças a imersão no milagroso produto químico.
Mas, ao contrário do poderia parecer, o destino do cadáver daquele cetáceo não era nenhum centro de pesquisa, museu ou instituto da vida marinha: eram os shows em praça pública, nas principais cidades do Brasil.
Os eventos, largamente propagandeados em anúncios de jornal e cartazes espalhados pelas ruas, consistiam em exibir o gigantesco animal, que media quase 20 metros de comprimento e pesava 60 toneladas, no tal tanque e, depois, com a ajuda de um guindaste, extraí-lo daquela piscina de formol, para que as pessoas pudessem tocá-lo.
Foi um tremendo sucesso. Apesar da morbidez do espetáculo.
O intuito era convencer o ingênuo público de que aquela “baleia-gigante” era a lendária Moby Dick, embora o fictício animal do livro de Herman Melville fosse um cachalote, não uma baleia jubarte, e aquela obra tenha sido escrita no século 19.
Mesmo assim, muita gente acreditou.
E até quem sabia do caráter apelativo do evento, foi ver de perto o gigantesco animal morto.
Afinal, não era todo dia que se via uma baleia de verdade, bem ao alcance das mãos, no centro de metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo.
O patético espetáculo foi especialmente concorrido na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, por conta de um lance oportunista: o time de futebol da cidade, o Santos Futebol Clube, tinha uma baleia como símbolo, mas muitos dos seus torcedores jamais haviam visto uma ao vivo – ou, no caso, morta.
Mas isso pouco importava.
Durante dias, uma multidão lotou a principal praça do centro da cidade para tocar o corpanzil gelado do animal, que, em seguida, perambulou por outras cidades brasileiras.
Até que, de tanto ser retirado do tanque para ser tocado pelas pessoas, o cadáver da infeliz baleia começou a apodrecer e a exalar mal cheiro, o que afugentou os visitantes.
Quando isso aconteceu, foi simplesmente descartado em um aterro sanitário, sem sequer ser doado para um centro de pesquisa.
E só após encher os bolsos dos organizadores do bizarro espetáculo.
Imagem: Reprodução jornal A Tribuna, Santos
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por Jorge de Souza | jun 12, 2024
No último dia do mês de março de 2021, um grupo de pescadores cearenses encontraram uma espécie de canoa de fibra de vidro à deriva no alto-mar, a cerca de 1 000 quilômetros da costa do Ceará.
Mas, bem mais surpreendente do que aquele achado era o que havia dentro do barco: os corpos de dois homens e uma mulher, em adiantado estado de decomposição, com alguns ossos à vista e já sem feições – além de uma carteira contendo cédulas de dinheiro em moedas africanas, um aparelho GPS, um relógio ordinário e nada menos que 27 celulares, todos inutilizados pelo longo contato com a água salgada empoçada no fundo do casco.
Acionada pelos pescadores, a Marinha do Brasil resgatou o barco – que tinha cerca de quatro metros de comprimento, e nenhum meio de propulsão, nem vela nem motor – e o levou para perícia pela Polícia Federal, em Fortaleza, onde o barco e os corpos chegaram no dia seguinte, 1º de abril de 2021.
E dali nunca mais saíram.
Nem tampouco jamais foram identificados.
De onde viera aquele barco?
Por que ele continha tantos aparelhos celulares?
O que aconteceu com aquelas três pessoas?
E, sobretudo, quem eram elas?
Estas perguntas jamais tiveram respostas da polícia brasileira.
A única coisa que a Polícia Federal do Ceará, a quem coube a investigação, concluiu no inquérito, que se arrastou por quase dois anos, possivelmente esquecido em alguma gaveta do departamento, foi que as vítimas eram originárias da África – uma dedução quase óbvia, face ao que havia na carteira encontrada dentro da canoa: dois cartões bancários, um de uma instituição financeira do Togo e outra do Mali, além de algumas cédulas de ouguiya, moeda corrente da Mauritânia, francos CFA, usados em uma dúzia de países africanos (inclusive o próprio Togo e Mali), alguns dólares e euros, tudo em pequenas quantidades.
Além disso, aquelas pessoas eram negras, como pode ser comprovado pelo que restava de seus cadáveres, dentro do barco. Mas, quem eram elas?
Embora houvesse boas pistas a serem seguidas (os cartões bancários, os celulares, o GPS, e até dois números de telefones – um da França, outro da Espanha -, que estavam em uma anotação dentro da tal carteira, e que poderiam ajudar a esclarecer a origem, destino e propósito daquele grupo), a Polícia brasileira pouco ou nada fez para descobrir a identidade daquelas três pessoas – nem como ou por que elas vieram parar no litoral brasileiro.
Ao contrário disso, a investigação limitou-se a apontar hipóteses criminais, e especular se aquelas pessoas não estariam envolvidas com o tráfico ou contrabando de seres humanos, e se havia indícios de algum cidadão brasileiro na operação – quando todas as evidências apontavam para simples infelizes africanos, que teriam morrido tentando chegar às Ilhas Canárias, porta de entrada para muitos imigrantes ilegais que querem chegar à Europa.
A própria região onde o barco foi encontrado, um sabido ponto de confluência de correntes marítimas que vêm da África para o Brasil, já sugeria a sua procedência, uma vez que, como não tinha velas nem motor – possivelmente perdidos ou danificados durante a travessia -, ele chegou ali à deriva, por obra apenas das correntezas, muito tempo depois.
A responsável por isso seria a implacável Corrente Equatorial Sul, que cruza o Atlântico, da costa ocidental da África até o Nordeste brasileiro, onde se divide em duas, e uma delas segue justamente na direção do Ceará, onde o barco foi encontrado.
Com frequência cada vez maior, imigrantes ilegais africanos vêm usando a chamada Corrente das Canárias, uma espécie de variante da Corrente Equatorial Sul, para tentar chegar àquelas ilhas, que, por pertencerem à Espanha, são uma espécie de porta de entrada para Europa. Mas alguns não conseguem.
Quando os caprichos da natureza os fazem desviar da rota ou passar reto pela última ilha do arquipélago, a de El Hierro – sem que, por alguma razão (pane no motor, queda do propulsor no mar, perda das velas), consigam se movimentar por conta própria -, só restará uma imensidão de mar pela frente, até o outro lado do Atlântico.
E praticamente ninguém sobrevive a uma travessia dessas.
Foi o que aconteceu, em 2021, com um precário barco registrado na Mauritânia, que foi parar na longínqua ilha de Tobago, entre a América do Sul e o Caribe, com 15 ossadas humanas a bordo – todas de imigrantes que queriam chegar às Canárias.
Eles haviam sido tragicamente abraçados pela Corrente Equatorial Norte, a mesma usada por Cristóvão Colombo para chegar às Américas, em 1492.
Muito possivelmente, a variante Sul desta mesma corrente foi a responsável por trazer para a costa cearense os três infelizes ocupantes daquela canoa, cujos corpos jamais foram devolvidos aos seus familiares pela simples razão de que nunca foram devidamente identificados pela Polícia.
Não fora a primeira vez que barcos à deriva vindos da África foram dar no litoral brasileiro.
Nem a primeira vez que chegam trazendo apenas cadáveres, jamais identificados.
Em março de 2014, dois esqueletos humanos foram encontrados dentro de um barco igualmente precário no litoral do Amapá, no que ficou conhecido como “O Barco das Ossadas”.
Apesar de algumas peculiaridades daquela embarcação – feita com o casco de um veleiro cortado, mas ainda com o nome do fabricante, e transformado em canoa -, fornecerem meios para uma investigação mais profunda, nada foi feito, e o caso acabou sendo arquivado.
E os restos daqueles dois homens, esquecidos em um depósito policial qualquer.
Já os nove corpos que foram achados dentro de outro barco, encontrado na costa da Pará, em abril deste ano, ao menos mereceram um enterro: foram sepultados na capital paraense dias depois, sem, porém, nenhuma identificação.
Ao que tudo indica, lá permanecerão para sempre, porque a investigação sobre a procedência daquelas pessoas tampouco avançou desde então.
No caso dos três cadáveres da canoa que foi parar no mar do Ceará, três anos atrás, apesar das pistas que poderiam ter sido seguidas, a fim de revelar suas identidades e apontar se pertenciam a vítimas do tráfico de pessoas (como aqueles 27 celulares a bordo sugeriam, já que os criminosos costumam confiscar os aparelhos das pessoas que transportam), ou se elas próprias eram traficantes -, o destino foi o mesmo: o esquecimento, já que o caso foi arquivado, sem nenhuma conclusão.
Quem eram aquelas pessoas?
De onde vieram?
Como e por que morreram?
A macabra canoa encontrada à deriva no mar do Ceará virou mais um caso de algo bizarro trazido pelo mar, e jamais explicado.
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