Na década de 1960, a pesca da lagosta no litoral do Nordeste brasileiro gerou uma séria crise diplomática entre Brasil e França e quase culminou em ações bélicas entre os dois países, no que ficou conhecido como a Guerra da Lagosta – que, de guerra mesmo, felizmente, não teve nada.
Tudo começou quando barcos lagosteiros franceses passaram a frequentar o litoral de Pernambuco em busca do cobiçado crustáceo, amparados por autorizações concedidas pelo governo brasileiro para realizar “pesquisas pesqueiras” no nosso litoral. Mas, ao constatar que os barcos estavam apenas capturando lagostas com fins comerciais, a licença foi cancelada.
Os barcos franceses, no entanto, não desistiram da empreitada e um deles foi apreendido pela corveta brasileira Ipiranga, deflagrando o conflito.
No auge da crise, a França chegou a enviar um navio de guerra para as proximidades da costa do Nordeste, com a tarefa de proteger os pesqueiros franceses. Já o Brasil respondeu mandando vários barcos e aviões para a região.
As discussões diplomáticas duraram meses, até que, em 10 de março de 1963, a França concordou em retirar o seu navio das águas brasileiras, bem como os pesqueiros que vinham sendo protegidos por ele. E o Brasil pode, finalmente, dizer que vencera a “Guerra da Lagosta”.
Como consequência deste episódio, um ano depois, o Brasil estendeu os limites do seu mar territorial de 12 para 200 milhas da costa, acabando assim com eventuais pendengas futuras sobre a fatia do mar que lhe pertencia.
O navio que afundou, voltou a navegar e tornou a afundar, matando ainda mais
Durante a Segunda Guerra Mundial, o transatlântico alemão SS Berlin, construído em 1925 para fazer a ligação entre a Alemanha e Nova York, foi requisitado para o esforço nazista de guerra e, tal qual outros navios de cruzeiro do gênero, transformado em navio-hospital....
ler maisEle não se conheciam. Mas decidiram viver juntos, numa ilha deserta
Em 1983, o aventureiro inglês Gerard Kingsland publicou um anúncio de jornal no qual buscava a companhia de uma mulher para passar, com ele, “um ano inteiro em uma ilha deserta, feito Robinson Crusoé”. Por mais absurda que a proposta parecesse, a inglesa Lucy Irvine...
ler mais10 fatos absurdos que envolveram a tragédia do Bateau Mouche IV
30 anos atrás, na noite do Réveillon de 1988, o Brasil conheceu o seu pior e mais famoso naufrágio, fruto da combinação de irresponsabilidade, negligência, ganância e descaso: o do barco de recreio Bateau Mouche IV, na saída da Baía de Guanabara, quando levava 142...
ler maisOuro ou radioatividade? O que havia no avião que caiu numa praia da Ilha Grande?
Na manhã de 10 de junho de 1958, um avião Douglas DC 6, da empresa Aerolíneas Argentinas, que vinha de Buenos Aires, acabou no mar, depois de tentar pousar nas areias desertas da Praia do Sul, na parte de fora da então praticamente selvagem Ilha Grande, no litoral Sul...
ler maisO patético naufrágio do submarino brasileiro
Na véspera do Natal de 2000, o submarino Tonelero S21, da Marinha do Brasil, comprado 30 anos antes por 40 milhões de dólares, afundou pateticamente junto ao cais da própria corporação, na Baía de Guanabara, vítima de uma inacreditável sucessão de falhas durante uma...
ler maisDespencar dentro de um barril. A suicida tradição das Cataratas do Niágara
Em outubro de 1901, a professora aposentada americana Annie Edson Taylor, então com 63 anos, teve uma ideia insana para ficar rica e famosa: entrar num barril de madeira e se deixar levar pela correnteza até a maior e mais famosa cachoeira dos Estados Unidos, as...
ler mais
0 comentários