Na véspera do Natal de 2000, o submarino Tonelero S21, da Marinha do Brasil, comprado 30 anos antes por 40 milhões de dólares, afundou pateticamente junto ao cais da própria corporação, na Baía de Guanabara, vítima de uma inacreditável sucessão de falhas durante uma simples operação de manutenção do seu sistema de tanques de lastros.

O primeiro erro foi realizar a operação à noite – e não durante o dia, como recomendado. E o segundo, comandá-la de dentro do próprio submarino, e não de fora, o que tornou impossível monitorar visualmente a linha d´água do casco.

Segundo a Marinha, o problema aconteceu “por uma falha no sistema hidráulico de controle de válvulas”, que fez com que os tanques de lastro não recebessem nenhuma injeção de ar, só de água. Mas foram abertos mais de um tanque ao mesmo tempo, o que também contrariava as normas.

Por fim, o erro mais grave: uma das escotilhas foi deixada aberta, o que fez a água invadir o interior do submarino, quando o peso dos lastros atingiu o limite máximo.

Apesar das dimensões do acidente, não houve vítimas – até porque apenas um metro separava o submarino do cais, e todos os tripulantes só tiveram que dar um passo para atingir a terra-firme. Nem tampouco punição aos envolvidos naquela desastrada operação.

Seis meses depois, após ser içado do fundo do cais, o Tonelero S21 foi desativado e vendido como sucata.

Foto: Poder Naval

O tumultuado resgate do navio do ouro

O tumultuado resgate do navio do ouro

Quando estourou a Corrida do Ouro, na Califórnia, em meados do século 19, a movimentação de pessoas entre as costas leste e oeste dos Estados Unidos explodiu. Como ainda não haviam estradas - muito menos automóveis –, e as ferrovias não atravessavam o país inteiro, o...

ler mais
Um resgate mais que improvável

Um resgate mais que improvável

Havia três semanas que o velejador australiano Tim Shaddock, de 51 anos, havia partido da enseada de La Paz, na Baja Califonia mexicana, rumo à Polinésia Francesa, levando como única companhia a bordo do seu surrado catamarã Aloha Toa uma cadelinha que ele encontrara...

ler mais
Resgatado por puro acaso

Resgatado por puro acaso

Em outubro de 2021, o americano Aaron Carotta, um ex-repórter de TV de 43 anos, partiu da costa oeste dos Estados Unidos em busca de um feito inédito: tornar-se o primeiro homem a dar a volta ao mundo com um barco a remo. Mas a aventura terminou antes mesmo de ele...

ler mais
O mistério do Joyita

O mistério do Joyita

Na manhã de 3 de outubro de 1955, o Joyita, um ex-iate de luxo transformado em barco cargueiro, partiu do porto de Apia, capital de Samoa, no Pacífico Sul, com destino ao arquipélago de Tokelau, distante cerca de 270 milhas náuticas. Levava 25 pessoas e um...

ler mais