Na madrugada de 8 de março de 2014, um avião Boeing 777, da empresa Malaysia Airlines, que fazia o voo MH 370, entre a Kuala Lumpur, na Malásia e Pequim, na China, com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo, desapareceu nas águas do sul do Oceano Índico, a milhares de quilômetros da sua rota original.
O que levou aquele avião a desviar completamente da sua rota e voar sem parar até esgotar o combustível (o que, depois, ficaria comprovado, porque satélites mostraram que mais de duas horas após o horário em que o avião deveria ter pousado na China, ele continuava voando, no rumo oposto, sob a imensidão do oceano, rumo ao fim) é, até hoje, um dos maiores enigmas da história da aviação.
As maiores suspeitas recaíram sobre o comandante da própria aeronave, que poderia ter planejado um doentio suicídio coletivo, ou um autoatentado, a fim de protestar contra o governo malaio.
Mas isso jamais foi comprovado.
Nem jamais será, até porque o avião nunca foi encontrado no fundo do mar – apesar das intensas buscas, que, na época, mobilizaram meio mundo.
Uma das maiores expedições em busca do avião desaparecido aconteceu semanas após a catástrofe, quando uma equipe de resgate especialmente treinada vasculhou com afinco uma área específica – e esquecida – do Índico, onde os satélites registraram os últimos sinais vindos do avião errante, a centenas de quilômetros da costa da Austrália.
Logo nos primeiros dias de buscas, o sonar de um dos barcos da equipe detectou a presença de metais no fundo do mar, a 4 000 metros de profundidade.
A descoberta deixou os pesquisadores animados e um robô submarino desceu para averiguar o que havia naquele local.
E, de fato, havia algo ali.
Mas não os restos do avião e sim um barco afundado, que, pelo estado e tipo de casco, deveria estar submerso há mais de um século.
Que barco fora aquele, já que não havia nenhum registro de naufrágio na região?
Nunca se soube, porque, como o objetivo era encontrar o avião, ninguém aprofundou as pesquisas.
“Foi fascinante achar um navio até então desconhecido no fundo mar, mas não era o que estávamos procurando”, explicou o responsável pela equipe de resgate, justificando porque mandou o robô retornar a superfície sem registrar maiores detalhes da embarcação, e foi em frente, em busca do avião,
Que, por sinal, também não encontrou.
Nem tampouco voltou, depois, para explorar melhor o único achado daquela expedição.
Foi um desperdício de oportunidade.
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