A derradeira peça de Shakespeare, escrita em 1611, recebeu o nome de A Tempestade porque foi inspirada em um fato real, que aconteceu no mar: o drama gerado pelo naufrágio da fragata inglesa Sea Venture, ocorrido dois anos antes, no mar que banha as Ilhas Bermudas.

O Sea Venture levava oficiais, colonos e mantimentos para um isolado e pioneiro assentamento de ingleses no Rio Potomac, no que, mais tarde, viria a se tornar os Estados Unidos, quando foi colhido por um furacão e afundou, mas sem deixar vítimas.

Como o único jeito de sair das então desabitadas Ilhas Bermudas, onde o grupo buscou abrigo, era construindo outro barco, o capitão George Somers colocou todos os ocupantes do Sea Venture para trabalhar, inclusive alguns aristocratas que estavam a bordo da fragata – daí o interesse de Shakespeare pela história, que envolveu tensos conflitos sociais.

A empreitada durou um ano inteiro, até que dois barcos, sintomaticamente batizados de Patience (“Paciência”) e Deliverance (“Libertação”), construídos com restos do naufrágio e madeira da própria ilha, ficaram prontos e tiraram os náufragos de lá – mas apenas para eles descobrirem que, ao chegar ao seu destino, o povoado ao qual se dirigiam havia sido dizimado pelos índios.

Desconsolado, Somers decidiu retornar às Bermudas, onde morreu, logo depois.

Quatro séculos se passaram, até que, em 2009, durante as comemorações dos 400 anos daquela possessão inglesa, um evento especial marcou as Ilhas Bermuda: a encenação de uma peça de Shakespeare.

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