O americano Dodge Morgan sempre cultivou o sonho de dar a volta ao mundo velejando.

Em 1985, aos 53 anos, depois de ficar rico com uma empresa de detectores de radares, ele decidiu vender o negócio, encomendar um bom barco, que batizou de American Promise, e partir em busca do seu objetivo: tornar-se o homem a dar a volta ao mundo pelo mar mais rápida da História.

Para tanto, Morgan decidiu que navegaria sozinho e não faria nenhuma parada no caminho.

Até então, o recorde do gênero pertencia ao inglês Chay Blyth, que, entre 1970 e 1971, dera a volta ao mundo, também em solitário e sem escalas, em 292 dias, navegando no sentido Leste.

Já Morgan pretendia fazer o mesmo em apenas 180 dias, navegando no sentido oposto, ou seja, Oeste, direção na qual a predominância dos ventos é mais favorável a circum-navegação do planeta.

Mesmo assim, todos duvidaram que ele conseguiria atingir tal marca, porque ela representava 100 dias a menos que o recorde vigente.

Mas, quando Morgan completou sua jornada, na mesma cidade de onde partiu, em novembro de 1985, ele não só trucidou o antigo recorde como rodeou o planeta inteiro em apenas 150 dias, um mês a menos do que ele próprio pretendia, o que o transformou numa espécie de herói da vela americana.

Satisfeito com o seu feito, ele, então, vendeu o barco e comprou uma pequena ilha na costa do Maine, onde viveu, sozinho, até morrer, de câncer, em 2010.

Quando isso aconteceu, o seu espetacular recorde já havia sido pulverizado.

Mas por velejadores bem mais jovens do que o velho e audacioso Dodge Morgan.

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