diversões, a caminho da Ilha de Cozumel, no México, quando, na noite do quinto dia de viagem, caiu no mar de uma maneira que, até hoje, nem ele sabe explicar.

Inexplicável, também, foi a sorte que ele teve de sobreviver a um tipo de acidente que costuma ser fatal em 90% dos casos, especialmente quando ninguém a bordo nota a queda, como foi o caso.

Tudo o que Sears recordava é que havia passado o dia inteiro bebendo muito, e que, à noite, depois de dançar um pouco (e beber ainda mais), resolveu procurar o amigo, no cassino.

Daí para a frente, mais nada.

Quando Sears deu por si, estava dentro d´água, só de cueca e camiseta, na escuridão do mar, e sem o navio por perto.

O mais provável é que Sears tenha sido vítima de um apagão, causado pelo excesso de álcool, e caído da varanda de sua cabine, o que, por si só representava um quase milagre, porque o navio Celebration, no qual ele estava, tinha a altura equivalente a um prédio de dez andares.

Porém, mais incrível do que a queda sem sequelas foi Sears escapar com vida daquele infortúnio, porque ninguém no navio sentiu falta dele até o dia seguinte, quando o Celebration ancorou na ilha mexicana, onde faria escala.

Quando recobrou os sentidos, Sears estava no meio do mar, bem distante da costa mais próxima.

Mesmo assim, saiu nadando sem rumo, o que fez praticamente a noite inteira.

Quando o dia amanheceu, Sears continuou nadando.

Até que, por volta do meio-dia, ele viu um navio vindo, mais ou menos, na sua direção e juntou forças para nadar ainda mais rápido.

Ao se aproximar do navio em movimento, o americano tentou o impossível: gritar para que alguém lá dentro o ouvisse.

E não é que alguém ouviu os seus gritos!

Um dos tripulantes do cargueiro Eny estava passando pelo convés justamente no instante em que Sears começou a berrar, e, intrigado, foi até a amurada, examinar de onde vinha aquela gritaria.

Foi quando ele viu o americano na água, agitando os braços, desesperado.

Sears foi então resgatado, após passar 14 horas no mar.

Justamente quando isso aconteceu, o navio do qual ele despencara, chegou ao porto de Cozumel.

E só então a tripulação do navio percebeu que faltava um passageiro: o sortudo Tim Sears – um dos raros sobreviventes de uma queda de navio no mar, que sobreviveu para contar.

Mas não o único.

Em novembro do ano passado, outro americano teve a mesma sorte.

James Michael Grimes, de 28 anos, também despencou de um navio de cruzeiros, o Carnival Valor, sob circunstâncias que nem ele soube explicar direito (exceto que estava no bar, bebendo, na companhia dos 18 membros da sua família), quando igualmente navegava no Golfo do México – e, da mesma forma, era noite e ninguém viu sua queda.

Quando percebeu que estava no mar, Grimes também começou a nadar, sem rumo, o que fez por cerca de 15 horas seguidas.

Até que, no dia seguinte, quando já era dado como morto por seus parentes no cruzeiro, foi avistado por outro navio, que avisou a Guarda Costeira.

Ao ser resgatado, de helicóptero, Grimes só tinha uma explicação a dar para o fato de ter sobrevivido: fora um “milagre”, já que era o Dia de Thanksgiving.

Naquele dia, a família de Grimes teve um motivo a mais para celebrar a data mais emblemática para os americanos

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