A derradeira peça de William Shakespeare, escrita em 1611, recebeu o nome de A Tempestade porque foi inspirada em um fato real, que aconteceu no mar: o drama do naufrágio do navio inglês Sea Venture, ocorrido dois anos antes, na costa dos Estados Unidos.
O Sea Venture levava passageiros e mantimentos para um grupo de colonos ingleses que estavam isolados na região do rio Potomac, na atual Virgínia, quando foi colhido por um furacão, nas imediações das Ilhas Bermudas.
E ali afundou, sem, no entanto, deixar vítimas.
Como o único jeito de sair de lá era construindo outro barco, o capitão George Somers colocou todos os passageiros para trabalhar, inclusive alguns aristocratas que estavam a bordo do Sea Venture – daí o interesse de Shakespeare pela história, que envolveu tensos conflitos sociais.
A empreitada durou um ano, até que dois barcos, sintomaticamente batizados de Patience (“Paciência”) e Deliverance (“Libertação”), ficaram prontos e tiraram o grupo da ilha.
Mas a chegada deles ao destino final foi uma enorme decepção, porque, sem os mantimentos que tanto aguardava, o povoado a ser socorrido estava praticamente dizimado.
Desconsolado, o capitão Somers decidiu retornar às Bermudas com um dos barcos, onde morreu, logo depois.
Em 2009, durante as comemorações dos 400 anos daquela possessão inglesa, um evento especial marcou a ilha: a encenação de uma peça de Shakespeare.
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